Bolsas de NY têm melhor mês do ano em novembro: S&P 500 ganha 8,92%

No mês, os ganhos foram de 8,77%, 8,92% e 10,70%, as maiores altas mensais dos três índices neste ano As bolsas de Nova York encerraram o dia majoritariamente em alta, após ganharem fôlego perto do fim do pregão. Os resultados de hoje se acumularam aos fortes ganhos de novembro, que marcou o melhor mês para o mercado acionário americano em 2023 até aqui. O índice Dow Jones fechou a sessão de hoje em alta de 1,47%, a 35.950,89 pontos, o S&P 500 subiu 0,38%, a 4.567,80 pontos, e o Nasdaq recuou 0,23%, a 14.226,22 pontos. No acumulado de novembro, os ganhos foram de 8,77%, 8,92% e 10,70%, as maiores altas mensais dos três índices neste ano. A forte alta do mês encerrou um ciclo de três meses consecutivos de queda do S&P 500, causado pela alta nas taxas de juros longas americanas, e quase anulou totalmente a desvalorização do período. Quando as taxas de juros longas aumentam, em decorrência de uma projeção de mais juros no futuro, a bolsa tende a cair, e vice-versa. O rali de Natal antecipado aconteceu por uma conjunção de fatores, na visão de Rieder: a última reunião do BC americano, que consolidou a visão de que o ciclo de juros acabou, dados da inflação vieram mais fracos do que o esperado e sinais de que o risco fiscal dos Estados Unidos está controlado, ao menos por enquanto. “Além disso, a guerra no Oriente Médio encerrou o mês bastante contida, com cessar fogo prolongado. Ou seja, todas as preocupações existentes foram endereçadas”. Agora, o especialista espera que o Fed continue a deixar uma potencial alta de juros na mesa de forma a conter os ânimos do mercado. Será necessário também monitorar o último dado de inflação do ano, que pode vir maior do que o esperado. Última sessão do mês O foco do investidor americano hoje ficou sobre indicadores econômicos e suas implicações para a política monetária do Federal Reserve (Fed). Principal divulgação do dia, o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) desacelerou em outubro. Seu núcleo - que exclui os itens voláteis de alimentos e energia - marcou alta de 0,2% ante setembro e avanço anual de 3,5%, 0,1 ponto percentual (p.p.) e 0,2 p.p. abaixo da leitura anterior. Os dados da medida inflacionária preferida pelo Fed confirmaram as expectativas do mercado, diferente do aumento do número de pedidos por seguro-desemprego nos Estados Unidos, que subiram para 218 mil na semana passada, menos do que os 220 mil esperados. A reação inicial do mercado foi de cautela, com as bolsas perdendo força enquanto os rendimentos dos Treasuries e o dólar tomavam trajetória ascendente. Embora os movimentos do câmbio e da renda fixa tenham sido mantidos, as ações encontraram força para subir no fim do dia. Comentários do presidente do Fed de Nova York, John Williams, não ofereceram sinal claro para o mercado durante a tarde. Segundo o banqueiro central, a taxa de juros americana está próxima ou no pico, algo que deve ser mantido para que a inflação volte à meta de 2% - algo que ele prevê que aconteça somente em 2025. Entre ações, o forte salto de 9,36% da Salesforce foi o destaque do começo ao fim do pregão. A desenvolvedora de CRM aumentou seu lucro líquido do terceiro trimestre e divulgou projeções mais otimistas para os resultados futuros.

Bolsas de NY têm melhor mês do ano em novembro: S&P 500 ganha 8,92%
No mês, os ganhos foram de 8,77%, 8,92% e 10,70%, as maiores altas mensais dos três índices neste ano As bolsas de Nova York encerraram o dia majoritariamente em alta, após ganharem fôlego perto do fim do pregão. Os resultados de hoje se acumularam aos fortes ganhos de novembro, que marcou o melhor mês para o mercado acionário americano em 2023 até aqui. O índice Dow Jones fechou a sessão de hoje em alta de 1,47%, a 35.950,89 pontos, o S&P 500 subiu 0,38%, a 4.567,80 pontos, e o Nasdaq recuou 0,23%, a 14.226,22 pontos. No acumulado de novembro, os ganhos foram de 8,77%, 8,92% e 10,70%, as maiores altas mensais dos três índices neste ano. A forte alta do mês encerrou um ciclo de três meses consecutivos de queda do S&P 500, causado pela alta nas taxas de juros longas americanas, e quase anulou totalmente a desvalorização do período. Quando as taxas de juros longas aumentam, em decorrência de uma projeção de mais juros no futuro, a bolsa tende a cair, e vice-versa. O rali de Natal antecipado aconteceu por uma conjunção de fatores, na visão de Rieder: a última reunião do BC americano, que consolidou a visão de que o ciclo de juros acabou, dados da inflação vieram mais fracos do que o esperado e sinais de que o risco fiscal dos Estados Unidos está controlado, ao menos por enquanto. “Além disso, a guerra no Oriente Médio encerrou o mês bastante contida, com cessar fogo prolongado. Ou seja, todas as preocupações existentes foram endereçadas”. Agora, o especialista espera que o Fed continue a deixar uma potencial alta de juros na mesa de forma a conter os ânimos do mercado. Será necessário também monitorar o último dado de inflação do ano, que pode vir maior do que o esperado. Última sessão do mês O foco do investidor americano hoje ficou sobre indicadores econômicos e suas implicações para a política monetária do Federal Reserve (Fed). Principal divulgação do dia, o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) desacelerou em outubro. Seu núcleo - que exclui os itens voláteis de alimentos e energia - marcou alta de 0,2% ante setembro e avanço anual de 3,5%, 0,1 ponto percentual (p.p.) e 0,2 p.p. abaixo da leitura anterior. Os dados da medida inflacionária preferida pelo Fed confirmaram as expectativas do mercado, diferente do aumento do número de pedidos por seguro-desemprego nos Estados Unidos, que subiram para 218 mil na semana passada, menos do que os 220 mil esperados. A reação inicial do mercado foi de cautela, com as bolsas perdendo força enquanto os rendimentos dos Treasuries e o dólar tomavam trajetória ascendente. Embora os movimentos do câmbio e da renda fixa tenham sido mantidos, as ações encontraram força para subir no fim do dia. Comentários do presidente do Fed de Nova York, John Williams, não ofereceram sinal claro para o mercado durante a tarde. Segundo o banqueiro central, a taxa de juros americana está próxima ou no pico, algo que deve ser mantido para que a inflação volte à meta de 2% - algo que ele prevê que aconteça somente em 2025. Entre ações, o forte salto de 9,36% da Salesforce foi o destaque do começo ao fim do pregão. A desenvolvedora de CRM aumentou seu lucro líquido do terceiro trimestre e divulgou projeções mais otimistas para os resultados futuros.