Saiba o que será construído no terreno na Barra da Tijuca vendido por R$ 370 milhões

Área de 30 mil metros quadrados na praia foi deixada por banqueiro a herdeiras Um comunicado da Tegra Incorporadora ao mercado confirma o que moradores e representantes do setor já previam: no terreno de 30 mil metros quadrados, vendido pelas cinco herdeiras do banqueiro Aloysio de Andrade Faria, por R$ 370 milhões, na orla da Barra da Tijuca, será desenvolvido um "empreendimento residencial de alto padrão". No último domingo, o colunista do GLOBO Lauro Jardim publicou que a Tegra e a Construtora São José realizaram o maior negócio imobiliário do século da cidade do Rio de Janeiro. Localização: Saiba onde fica o terreno vendido por herdeiras de banqueiro por R$ 370 milhões no Rio Dados da violência: Estudo do Segurança Presente revela que quase 70% dos presos por roubo e furto em Copacabana são reincidentes O terreno é o maior que está vazio ao longo da Avenida Lúcio Costa. É vizinho ao condomínio Golden Green, de alto luxo, faz esquina com a Avenida Peregrino Júnior, e fica próximo a um supermercado e ao Marina Barra Bella, um apart-hotel. A matrícula do registro de imóveis diz que a compra foi efetivada em abril deste ano, pela TGSJ, sigla com as iniciais das paulistas Tegra e São José. Terreno vendido por R$ 370 milhões: ao lado do Golden Green Reprodução O empresário Cláudio Castro, diretor da Sérgio Castro Imóveis, informa que a intenção de vender o terreno foi manifestada inicialmente em 2012, quando o banqueiro Aloysio Faria ainda era vivo, conforme constava à época em site especializado em mercado imobiliário. O fundador dos conglomerados Real e Alfa morreu em 2020, aos 99 anos. Rastreamento por GPS: Secretaria cria programa para monitorar objetos alvos de furtos no Rio A área foi comprada em 1989 por Faria para, originalmente, erguer ali um hotel da rede Transamérica. Os compradores fazem segredo sobre como será o novo empreendimento. Ou seja, quantos prédios pretendem erguer e o que o condomínio terá para atender aos futuros moradores. Castro diz que é difícil prever quantos edifícios e apartamentos o terreno ganhará. — Como é um lugar de muito luxo, não dá para usar todo o terreno para construir prédios residenciais. É preciso fazer algo para lazer. Senão, ficaria um empreendimento de segunda linha comparado com o Golden Green (este tem quadra de golfe exclusiva, heliponto, clube e paisagismo assinado por Burle Marx). Se olharmos o Golden Green, vemos que há um espaçamento entre os prédios. O projeto tem que ficar bom para atrair compradores — ressalta Castro. Violência: Novas imagens mostram bando assaltando do Arpoador a Copacabana minutos antes de roubo e agressão a empresário O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do estado (Sinduscon-Rio), Claudio Hermolin, também tinha conhecimento da negociação e dos planos dos compradores: — Essa transação já vinha acontecendo há bastante tempo. É um terreno enorme e o projeto ali é um residencial de alto luxo. Segundo o presidente da Câmara Comunitária da Barra, Delair Dumbrosck, a opção pelo residencial foi a mesma adotada para o outro terreno ao lado do Golden Green. — Na minha opinião, não compensa hoje investir em hotel na região — diz Delair Dumbrosck, lembrando que muitos, construídos para a Copa e a Olimpíada, estão ociosos. Conforme o site da Multiplan, o Golden Green foi entregue entre 1994 e 2003. Tem 14 prédios, e os apartamentos possuem entre 225m² e 500m², com amplas varandas e espaços integrados, com até quatro dormitórios com suítes.

Saiba o que será construído no terreno na Barra da Tijuca vendido por R$ 370 milhões

Área de 30 mil metros quadrados na praia foi deixada por banqueiro a herdeiras Um comunicado da Tegra Incorporadora ao mercado confirma o que moradores e representantes do setor já previam: no terreno de 30 mil metros quadrados, vendido pelas cinco herdeiras do banqueiro Aloysio de Andrade Faria, por R$ 370 milhões, na orla da Barra da Tijuca, será desenvolvido um "empreendimento residencial de alto padrão". No último domingo, o colunista do GLOBO Lauro Jardim publicou que a Tegra e a Construtora São José realizaram o maior negócio imobiliário do século da cidade do Rio de Janeiro. Localização: Saiba onde fica o terreno vendido por herdeiras de banqueiro por R$ 370 milhões no Rio Dados da violência: Estudo do Segurança Presente revela que quase 70% dos presos por roubo e furto em Copacabana são reincidentes O terreno é o maior que está vazio ao longo da Avenida Lúcio Costa. É vizinho ao condomínio Golden Green, de alto luxo, faz esquina com a Avenida Peregrino Júnior, e fica próximo a um supermercado e ao Marina Barra Bella, um apart-hotel. A matrícula do registro de imóveis diz que a compra foi efetivada em abril deste ano, pela TGSJ, sigla com as iniciais das paulistas Tegra e São José. Terreno vendido por R$ 370 milhões: ao lado do Golden Green Reprodução O empresário Cláudio Castro, diretor da Sérgio Castro Imóveis, informa que a intenção de vender o terreno foi manifestada inicialmente em 2012, quando o banqueiro Aloysio Faria ainda era vivo, conforme constava à época em site especializado em mercado imobiliário. O fundador dos conglomerados Real e Alfa morreu em 2020, aos 99 anos. Rastreamento por GPS: Secretaria cria programa para monitorar objetos alvos de furtos no Rio A área foi comprada em 1989 por Faria para, originalmente, erguer ali um hotel da rede Transamérica. Os compradores fazem segredo sobre como será o novo empreendimento. Ou seja, quantos prédios pretendem erguer e o que o condomínio terá para atender aos futuros moradores. Castro diz que é difícil prever quantos edifícios e apartamentos o terreno ganhará. — Como é um lugar de muito luxo, não dá para usar todo o terreno para construir prédios residenciais. É preciso fazer algo para lazer. Senão, ficaria um empreendimento de segunda linha comparado com o Golden Green (este tem quadra de golfe exclusiva, heliponto, clube e paisagismo assinado por Burle Marx). Se olharmos o Golden Green, vemos que há um espaçamento entre os prédios. O projeto tem que ficar bom para atrair compradores — ressalta Castro. Violência: Novas imagens mostram bando assaltando do Arpoador a Copacabana minutos antes de roubo e agressão a empresário O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do estado (Sinduscon-Rio), Claudio Hermolin, também tinha conhecimento da negociação e dos planos dos compradores: — Essa transação já vinha acontecendo há bastante tempo. É um terreno enorme e o projeto ali é um residencial de alto luxo. Segundo o presidente da Câmara Comunitária da Barra, Delair Dumbrosck, a opção pelo residencial foi a mesma adotada para o outro terreno ao lado do Golden Green. — Na minha opinião, não compensa hoje investir em hotel na região — diz Delair Dumbrosck, lembrando que muitos, construídos para a Copa e a Olimpíada, estão ociosos. Conforme o site da Multiplan, o Golden Green foi entregue entre 1994 e 2003. Tem 14 prédios, e os apartamentos possuem entre 225m² e 500m², com amplas varandas e espaços integrados, com até quatro dormitórios com suítes.