Relator quer medir “clima” entre líderes antes de avançar com proposta da moderação dos Poderes

Alex Manente (Cidadania-SP) agendou uma série de reuniões para definir se o projeto será pautado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Este conteúdo foi originalmente publicado em Relator quer medir “clima” entre líderes antes de avançar com proposta da moderação dos Poderes no site CNN Brasil.

Relator quer medir “clima” entre líderes antes de avançar com proposta da moderação dos Poderes

O relator do chamado “PL da moderação dos poderes”, deputado Alex Manente (Cidadania-SP), marcou uma série de reuniões com líderes partidários da Câmara para esta terça-feira (5).

O resultado desses encontros vai definir se há “clima” e, a partir disso, quando o projeto será pautado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A expectativa é que o projeto seja votado na semana que vem no colegiado, mas isso dependerá da receptividade das lideranças.

O texto tramita em caráter terminativo. Ou seja, se aprovado no colegiado segue direto para o Senado. O prazo para a apresentação de emendas termina nesta quinta-feira (7).

Há quem defenda que a proposta seja analisada ainda neste ano, mas o tempo é considerado curto para avançar no tema diante dos trabalhos de fim de ano da Casa. Um dos líderes que Manente deve se reunir nesta terça-feira é o líder do PL Altineu Côrtes (PL-RJ).

A oposição está disposta a discutir o PL de moderação de poderes alternativo à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aprovada no Senado que limita as decisões monocráticas do Supremo Tribunal Federal (STF).

O grupo, porém, diz que não aceitará o que chamou de “retrocesso” no que foi aprovado pelos senadores.

Pela proposta em discussão na Câmara, somente partidos que alcançarem a cláusula de desempenho nas eleições manteriam o direito a propor ações de controle concentrado de constitucionalidade. Hoje, todos os partidos com representação no Congresso podem acionar o Supremo.

Sobre decisões monocráticas, o texto restringe as decisões a casos de “extrema urgência, perigo de lesão grave e excepcional interesse social” durante o recesso do Judiciário. Ou seja, modera, mas, não impede que decisões individuais sejam tomadas em situações excepcionais.

Já a PEC do Senado proíbe que um ministro do STF decida pela suspensão dos efeitos de uma lei.

Veja também – CCJ da Câmara analisa, nesta terça (5), PEC que reduz jornada semanal de trabalho

Este conteúdo foi originalmente publicado em Relator quer medir “clima” entre líderes antes de avançar com proposta da moderação dos Poderes no site CNN Brasil.