'Galã do Tinder' é condenado a mais 2 anos de prisão e multa de R$ 20 mil

Renan Augusto Gomes já tinha sido sentenciado a 4 anos e 6 meses de prisão em fevereiro deste ano A Justiça de São Paulo expediu nova sentença contra Renan Augusto Gomes, conhecido como “Galã do Tinder”. Nesta semana, ele foi condenado a mais 2 anos e 4 meses de prisão em regime semiaberto e multa de R$ 20 mil a uma das vítimas do golpe conhecido como “estelionato sentimental”. Preso desde setembro do ano passado, ele já tinha recebido pena de 4 anos e 6 meses de prisão, em fevereiro deste ano. Ana Hickmann: Juiz nega pedido para divórcio tramitar com base na Lei Maria da Penha O que se sabe: Mulher é sequestrada e morta após invasão a sítio em São Paulo Segundo o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), Renan responde por três ocorrências relacionadas à prática de golpes relacionadas o estelionato “amoroso” ou “sentimental”. Essa modalidade ocorre quando a vítima é induzida ao erro por uma promessa falsa de relação afetiva, ou com base no estabelecimento de confiança de um possível vínculo amoroso. Segundo a promotora de Justiça Érika Pucci da Costa Leal, a hipótese se adequa ao que se convencionou chamar de estelionato sentimental, caracterizado pelo induzimento da vítima em erro mediante o emprego de meio fraudulento consistente em promessa de relação afetiva ou com base em relação de confiança fundada em falso vínculo amoroso, para obtenção de bens ou valores em proveito próprio ou alheio. Estabelecida a relação de confiança, o réu apresenta à vítima falsas situações que demandam dela o aporte de valores ou bens. No início do ano, a defesa do réu chegou a tentar transformar a sentença em apenas uma dívida cível com as vítimas, o que não foi aceito pela 8ª Câmara do Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo. “Nas contrarrazões de recurso, Érika ressaltou todas as provas que indicavam a presença do elemento subjetivo do tipo (dolo) e que impediriam o acolhimento da tese defensiva de que os fatos apenas se enquadrariam como uma dívida cível”, alegou a Justiça paulista. Renan foi preso em setembro do ano passado, na região de Pirituba, Zona Norte da capital paulista. A prisão ocorreu durante uma operação conjunta entre a Delegacia Especializada em Investigações Criminais (Deic) de São Bernardo do Campo e Ministério Público.

'Galã do Tinder' é condenado a mais 2 anos de prisão e multa de R$ 20 mil

Renan Augusto Gomes já tinha sido sentenciado a 4 anos e 6 meses de prisão em fevereiro deste ano A Justiça de São Paulo expediu nova sentença contra Renan Augusto Gomes, conhecido como “Galã do Tinder”. Nesta semana, ele foi condenado a mais 2 anos e 4 meses de prisão em regime semiaberto e multa de R$ 20 mil a uma das vítimas do golpe conhecido como “estelionato sentimental”. Preso desde setembro do ano passado, ele já tinha recebido pena de 4 anos e 6 meses de prisão, em fevereiro deste ano. Ana Hickmann: Juiz nega pedido para divórcio tramitar com base na Lei Maria da Penha O que se sabe: Mulher é sequestrada e morta após invasão a sítio em São Paulo Segundo o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), Renan responde por três ocorrências relacionadas à prática de golpes relacionadas o estelionato “amoroso” ou “sentimental”. Essa modalidade ocorre quando a vítima é induzida ao erro por uma promessa falsa de relação afetiva, ou com base no estabelecimento de confiança de um possível vínculo amoroso. Segundo a promotora de Justiça Érika Pucci da Costa Leal, a hipótese se adequa ao que se convencionou chamar de estelionato sentimental, caracterizado pelo induzimento da vítima em erro mediante o emprego de meio fraudulento consistente em promessa de relação afetiva ou com base em relação de confiança fundada em falso vínculo amoroso, para obtenção de bens ou valores em proveito próprio ou alheio. Estabelecida a relação de confiança, o réu apresenta à vítima falsas situações que demandam dela o aporte de valores ou bens. No início do ano, a defesa do réu chegou a tentar transformar a sentença em apenas uma dívida cível com as vítimas, o que não foi aceito pela 8ª Câmara do Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo. “Nas contrarrazões de recurso, Érika ressaltou todas as provas que indicavam a presença do elemento subjetivo do tipo (dolo) e que impediriam o acolhimento da tese defensiva de que os fatos apenas se enquadrariam como uma dívida cível”, alegou a Justiça paulista. Renan foi preso em setembro do ano passado, na região de Pirituba, Zona Norte da capital paulista. A prisão ocorreu durante uma operação conjunta entre a Delegacia Especializada em Investigações Criminais (Deic) de São Bernardo do Campo e Ministério Público.