Dados de emprego nos EUA mexem com as bolsas de NY; acompanhe

Reequilíbrio entre demanda e oferta do mercado de trabalho é um dos pontos buscados pelo Fed para diminuir a pressão salarial que alimenta a inflação americana. As bolsas de Nova York devolveram parcialmente as perdas registradas nos minutos seguintes à abertura do mercado acionário de Wall Street e agora não exibem sinal único, diante do melhor desempenho de ações do setor de tecnologia. O impulso veio com o relatório Jolts de empregos, que mostrou queda na abertura de vagas nos Estados Unidos, algo que pode ser lido como mais um sinal de que o Federal Reserve (Fed) não precisará subir mais os juros e que corrobora a agressiva precificação do mercado por cortes do banco central americano em 2024. Por volta de 12h35 (de Brasília), o índice Dow Jones recuava 0,30%, a 36.097,49 pontos, o S&P 500 tinha leve queda de 0,07%, a 4.566,56 pontos, e o Nasdaq subia 0,27%, a 14.224,48 pontos. A queda do número de vagas em aberto no mercado de trabalho americano baixou para 8,733 milhões em outubro, de 9,3 milhões em setembro, conforme divulgou o Departamento do Trabalho. O dado alimenta a percepção de que a atividade laboral nos EUA perde força por conta da demanda menor de empregadores e da maior oferta de mão de obra. O reequilíbrio entre demanda e oferta do mercado de trabalho é um dos pontos buscados pelo Fed para diminuir a pressão salarial que alimenta a inflação americana. Assim, o dado indica que o banco central está mais perto de atingir a sua meta inflacionária de 2% ao ano. Mais sensíveis à perspectiva para os juros, ações de companhias de alta capitalização do setor de tecnologia se beneficiaram da divulgação. Apple, Amazon e NVidia, por exemplo, passaram a subir em ritmo forte, de 1,5% a 2%. A tônica do mercado acionário como um todo, porém, segue menos positiva diante de um processo de realização de lucros que culminou no melhor mês do ano para as bolsas americanas em novembro, além da pontuação de fechamento mais alta do S&P 500 em 2023 na sessão da sexta-feira. Conteúdo originalmente publicado pelo Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico Initial plugin text Mais Lidas Getty Images

Dados de emprego nos EUA mexem com as bolsas de NY; acompanhe

Reequilíbrio entre demanda e oferta do mercado de trabalho é um dos pontos buscados pelo Fed para diminuir a pressão salarial que alimenta a inflação americana. As bolsas de Nova York devolveram parcialmente as perdas registradas nos minutos seguintes à abertura do mercado acionário de Wall Street e agora não exibem sinal único, diante do melhor desempenho de ações do setor de tecnologia. O impulso veio com o relatório Jolts de empregos, que mostrou queda na abertura de vagas nos Estados Unidos, algo que pode ser lido como mais um sinal de que o Federal Reserve (Fed) não precisará subir mais os juros e que corrobora a agressiva precificação do mercado por cortes do banco central americano em 2024. Por volta de 12h35 (de Brasília), o índice Dow Jones recuava 0,30%, a 36.097,49 pontos, o S&P 500 tinha leve queda de 0,07%, a 4.566,56 pontos, e o Nasdaq subia 0,27%, a 14.224,48 pontos. A queda do número de vagas em aberto no mercado de trabalho americano baixou para 8,733 milhões em outubro, de 9,3 milhões em setembro, conforme divulgou o Departamento do Trabalho. O dado alimenta a percepção de que a atividade laboral nos EUA perde força por conta da demanda menor de empregadores e da maior oferta de mão de obra. O reequilíbrio entre demanda e oferta do mercado de trabalho é um dos pontos buscados pelo Fed para diminuir a pressão salarial que alimenta a inflação americana. Assim, o dado indica que o banco central está mais perto de atingir a sua meta inflacionária de 2% ao ano. Mais sensíveis à perspectiva para os juros, ações de companhias de alta capitalização do setor de tecnologia se beneficiaram da divulgação. Apple, Amazon e NVidia, por exemplo, passaram a subir em ritmo forte, de 1,5% a 2%. A tônica do mercado acionário como um todo, porém, segue menos positiva diante de um processo de realização de lucros que culminou no melhor mês do ano para as bolsas americanas em novembro, além da pontuação de fechamento mais alta do S&P 500 em 2023 na sessão da sexta-feira. Conteúdo originalmente publicado pelo Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico Initial plugin text Mais Lidas Getty Images